Diretrizes reforçadas: EUA agora verificarão imigrantes por declarações "antiamericanas"

Pessoas em frente ao Serviço de Imigração e Naturalização (USCIS) em Los Angeles.
(Foto: picture alliance / ASSOCIATED PRESS)
Os requisitos de entrada nos Estados Unidos tornaram-se significativamente mais rigorosos desde que Trump assumiu o poder. Os imigrantes são submetidos a testes de declarações antissemitas desde abril. Agora, critérios adicionais serão adicionados.
Qualquer pessoa que solicite residência permanente nos EUA agora também será rastreada para possíveis declarações "antiamericanas" online. O Serviço de Cidadania e Naturalização dos EUA (USCIS) anunciou que ampliou os requisitos para a pré-triagem online. Consequentemente, as plataformas de mídia social agora também serão rastreadas para "atividades antiamericanas". Essa expansão entra em vigor imediatamente.
"Benefícios americanos não devem ser concedidos àqueles que desprezam o país e promovem ideologias antiamericanas", disse o porta-voz do USCIS, Matthew Tragesser. "Benefícios de imigração — incluindo o direito de viver e trabalhar nos Estados Unidos — continuam sendo um privilégio, não um direito."
Já em abril, o Departamento de Segurança Interna dos EUA expandiu sua política de imigração ou naturalização para incluir a revisão de postagens em mídias sociais em busca de possíveis declarações antissemitas ou expressões de simpatia por grupos terroristas.
Depósito para visto dos EUAO governo dos EUA anunciou recentemente que exigirá que turistas e viajantes a negócios de determinados países paguem um depósito de até US$ 15.000 (aproximadamente € 13.000) para entrada. O objetivo é garantir que os viajantes "cumpram os termos de seus vistos e deixem os Estados Unidos em tempo hábil", de acordo com um aviso no Registro Federal dos EUA. Visitantes de países participantes do Programa de Isenção de Visto (VWP) não são afetados. A Alemanha, assim como a maioria dos países da UE, está entre seus 42 membros.
Os alvos exatos da medida ainda não foram anunciados, afirmou o órgão. Os alvos seriam visitantes de países com altos índices de permanência fora do prazo de visto. Um relatório de 2023 do Departamento de Segurança Interna listou países como Chade, Eritreia, Mianmar, Iêmen e Haiti.
O presidente dos EUA, Donald Trump, quer tomar medidas rigorosas contra imigrantes que entram ilegalmente no país ou que já estão nos EUA sem status de residência legal.
Fonte: ntv.de, raf/dpa
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